
Independently Published
OLYMPUS: LIVRO VI - PARTHENON: POEMAS (Portuguese Edition)
Product Code:
9781660735075
ISBN13:
9781660735075
Condition:
New
$19.88

OLYMPUS: LIVRO VI - PARTHENON: POEMAS (Portuguese Edition)
$19.88
65? livro do autor das seguintes obras, todos elas publicados no Clube de Autores e na Amazon, em vers?o impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE N?S 2. P?SSARO APEDREJADO 3. CABR?LIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEM?RIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. AT? A ?LTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. N?O ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOC? 11. AT? QUE A ?LTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE N?O VIU 14. A IMENSID?O DE SUA AUS?NCIA 15. SIM?TRICAS ? 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL ? O SEGREDO PARA VIVER SEM VOC?? 19. OS TRA?OS DE VOC? 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. AT? SECAREM AS ?LTIMAS L?GRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUS?NCIA, QUE ME D?I TANTO 26. OS DRAG?ES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE N?O TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 ? EROS (1? PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 ? EROS (2? PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOC? SE FOI, MAS EST? AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E N?O VOLTOU 36. OS V?US DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDU??O 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUS?NCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e cr?nicas) 41. ESSA SAUDADE QUE N?O QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 ? EROS (3? PARTE) 43. UM ?LTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III ? APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOC? FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CAD? O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ?LTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV ? PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA 53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM 54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE 55. EROTIQUE 5 56. O LADO NEGRO DA POESIA 57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO 58. APENAS UM CONTADOR DE HIST?RIAS 59. R?QUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO 60. OLYMPUS: LIVRO V - THESSALIA 61. POETICAMENTE TEU 62. AQUELA NOITE DO ADEUS 63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE 64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU Alguns trechos: ?Apostei, j? sabendo que perderia! / Como vencer aquela aposta iludida, / Pois, se te amo, como poderia, / Te esquecer pelo resto da vida?? ?Ontem, perguntei ao vento / Se ela acaso gosta de mim, / Mas no mesmo momento, / Ele parou de soprar no jardim!? ?E daquele nosso amor desalmado / Acendi com destemor a ?ltima pira / E mandei de volta ao passado / Toda aquela nossa paix?o vampira? ?A verdade que n?o quer calar / ? que eu te amo / Pelas noites a te buscar / Mas n?o reclamo? ?Vivo atormentado por teus acidentes topogr?ficos, / Vales, montanhas, morros e cavernas, / Os quais percorro em meus sonhos m?gicos, / Ou em minhas fantasias eternas!? ?Dissimulo, assobiando um ad?gio, / Uma pe?a cl?ssica com raro esplendor, / Para disfar?ar os rastros do naufr?gio / No qual submergiu o nosso amor.? ?Recorda-te de nossas noites insones, / Um no outro buscando prazeres, / Nossas bocas trocando ciclones, / E entre gritos os len??is a morderes?? ?Nossas almas se adoram / Amantes h? tantas eras / E uma pela outra imploram / Cansadas de tantas esperas? ?E, quando ouvir a imensid?o de meus versos, / Tantos deles dedicados ? minha infinita paix?o, / Saber? que nossos caminhos n?o podem ser diversos, / E enlace com seus suaves dedos a minha m?o...? ?Sei que parece loucura / Insistir nessa paix?o obscura, / Que n?o me leva a lugar algum. / Sei que sou apenas mais um / Candidato a ser esquecido, / Outra paix?o sem sentido,? ?Quando vi em seu negro olhar / Que chegara a hora de mais um adeus / Inexplic?vel, / Imensur?vel, / Desta vez nada disse, / Pois o que havia a dizer / Depois de tantas vezes, / Tantas partidas, / Tantas l?grimas, / Tantas despedidas?? ?Aquele seu olhar / Mal?fico e azedo / Doeu como um tiro no peito / Que me arrancasse um segredo / Que eu n?o quisesse revelar? ?Em uma noite, vivemos uma vida, / Mesmo que isto nem fosse preciso, / Pois seu amor ? a mais rica jazida / Escondendo pepitas de ouro em seu sorriso.? ?Voc? ? muito grande para minha raquete, / Como ? que eu poderia assumir esse amor? / Voc? anda de Rolls Royce, e eu de charrete, / Jamais passei de um infeliz sofredor.? ?Ela se foi, mas deixou suas marcas: / Fotografias, cartas e seus discos, / Guardados no fundo de velhas arcas, / Junto com alguns de meus rabiscos, / Que acabei convertendo em poemas / Ou letras de m?sicas melosas, / Com o amor rolando entre os fonemas, / E a paix?o, entre os versos e prosas.? ?Foi de repente que fiquei triste, / Quando vi o seu dedo em riste, / E eu que pensava ent?o ser feliz / Ganhei essa infame cicatriz.? ?Mas a verdade que todos sabem, / At? a torcida do Flamengo sabia, / E somente eu fazia de conta que n?o, / ? que j? estou h? muito apaixonado.? ?E, quando voc? me olhar meio confusa, / Vou lhe dizer que sou poeta, e voc?, minha musa, / E h? muito tempo venho sozinho ensaiando / Como lhe dizer que com voc? vivo sonhando!? ?E ? noite, quando chego para te ver, / Jogas-te em meus bra?os, cheia de saudade, / Como se s? depois de anos me pudesses rever, / Nesse nosso sonho, de m?os dadas com a felicidade...? ?Os dias passam, sem deixarem vest?gios, / Um atr?s do outro, em sucess?o lit?rgica, / Minhas tristezas s?o verdadeiros prod?gios, / Que se sucedem, com precis?o cir?rgica!? ?N?o ?s mais tu que aqui est?s, / Vejo somente uma sombra crua, / E me pergunto se acaso estar?s / Aprisionada numa arcana alma tua?? ?Confesso que sempre me lembro, / Entre janeiro e dezembro, / Com um c?lice de cabernet, / De meus encontros com voc?,? ?Essa saudade de voc? me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a ?ltima cascata...? ?E vamos vivendo nesse caos, / Resta sabermos at? quando / Durar?o esses tantos dias maus / Que entre n?s v?o se acumulando!? ?Mas a palavra maldita ainda bailava at? mim, / E por isto cheguei ao meu limite, / E ent?o congelei o espa?o sem fim, / At? o dia em que Deus ressuscite...? ?Sendo assim, estou fora desse teu jogo, / Bem que eu queria de tua vida fazer parte, / Mas j? me cansei de brincar assim com fogo, / Mesmo que sejas essa verdadeira obra de arte!? ?E, na manh? seguinte, quando acordo, / Est?s a me sorrir, com l?grimas no olhar, / E toda aquela tua do?ura a bordo / Aumenta mais ainda a certeza de te amar...? ?Como evitar de lhe mandar um post pelo Whatsapp, / Emoldurando um lindo poema que para voc? escrevi, / Pois tenho que impedir que voc? me escape, / E desde aquele dia, n?o sei como at? hoje sobrevivi?? ?Lembra-te de nossas m?os entrela?adas, / E de nossos beijos apaixonados, / De nossas infinitas madrugadas / E de nossos corpos fatigados, / Do amor imenso que entre n?s havia, / De nossas viagens pelo mundo afora, / E do rombo que deixaste em minha Poesia / Naquele instante em que foste embora...? ?Esta noite n?o conseguirei dormir mesmo, / E assim sendo, ainda bem que aceitaste o convite, / Para percorrermos pela noite bares a esmo, / Experimentando drinques, e depois, em minha su?te, / Abrirmos uma garrafa de u?sque de 18 anos, / Que nos deixe relaxados, para fazermos confiss?es, / E, enquanto despes de teu corpo esses panos, / Falemos sobre drinques, versos e paix?es,? ??s t?o linda / Que me amedrontas / Em qualquer dia da semana / E nessa batalha infinda / Perco sempre as contas / Das vezes em que a vida me engana? ?N?o me perguntes o motivo, / J? que n?o o sei, / Tudo que sei ? que te quero, / Enquanto ainda for vivo, / E recordar o beijo que n?o te dei, / Mas meu amor ? sincero!? ?Talvez quando eu me tornar anjo, / De minha boca saiam c?nticos / De amor c?smico ou divino. / Mas agora apenas digo que te amo, / E sempre velarei por ti, / Muito menos do que velas por mim, / Mas ?s um anjo em forma humana, / Que Deus colocou em meu caminho? ?O governo baixou v?rios decretos, / E um entre eles, condenou amores secretos / E um outro, proibiu poemas clandestinos! / E agora, que o governo coibiu versos cretinos, / Como vou cantar esse nosso amor proibido?? ?E isto parece que foi at? feiti?aria, / Pois no momento em que te vi, fui flechado / Por uma invis?vel flecha, obra da Poesia, / E desde ent?o por voc? fui fisgado!? ??s vezes, noto seu olhar de soslaio, / Quando pensa que n?o estou olhando, / E em outras, a te encarar me distraio, / Com n?s dois bem juntos fantasiando!? ?Adeus, meu ex-amor, seja feliz, / N?o tenha remorso pelo que tivemos, / N?o deixe em seu cora??o uma cicatriz / Ocupar o lugar do amor que j? n?o temos...? ?Ora, pois! / A vida n?o nos leva a lugar nenhum, / Onde ?ramos dois, / Agora s? resta um, / Alquebrado, / Partido, / Derrotado, / Perdido,? ?E meu velho viol?o solit?rio me olha, / Em seu canto, desolado e mudo, / Lamentando o pranto que meu rosto molha, / Pois ela se foi, e isto ? tudo...? ?E, ao raiar de uma linda manh? de agosto, / Quando de ?xtases j? estiver saciada, / Fa?a um carinho suave em meu rosto, / Comece junto de mim uma nova jornada...? ?Ao entardecer, quando o Sol se escondeu, / N?o sei porque, lembrei-me de tuas curvas, / Ent?o, por algum tempo meu olhar se perdeu / Entre as fotos que sobraram daquelas noites turvas!? ?E os muros que entre n?s se erguiam / Seguiam firmes e intranspon?veis / E nada que eu acaso fizesse / Moveu neles sequer um tijolo? ?Onde ? que te escondias / Que at? hoje n?o havia te visto? / Em quais esquinas sombrias / Desfilava esse espet?culo que assisto?? ?Espalho entre os postes cartazes, / Declarando o meu perdido amor, / Como a Lua, mudo de fases, / Quando te vejo, encho-me de rubor!? ?Ando farto / De visitar seu quarto / Onde o sil?ncio impera, / E depois de uns abra?os / Voltar aos espa?os / Onde a solid?o me espera!? ?Vou colhendo / Os frutos dessa paix?o encantada / Sempre escrevendo / Versos dessa incr?vel jornada? ?I know you are gone, / But you stayed here in my heart / Your photos are on my phone / And our souls will never part.? ?Qual n?o foi ent?o a minha surpresa / Quando aquele beijo criou v?rias crias, / E toda aquela paix?o que andava presa, / Encontrou guarida em nossas bocas macias!? ?Voc? ? minha musa, o meu amparo, / E em seu olhar doce eu me alimento, / Sob as b?n??os de seu sorriso t?o raro, / A cada novo dia, eu me reinvento!? ?Essa esmaecida fotografia / Em que voc? me sorria / Com estrelas a brilhar / No fundo de seu olhar / Causou-me um choque? ?Metade de mim te ama, / E a outra metade tamb?m! / Um ter?o de mim te chama / Para seres para sempre o meu bem, / E um quarto de mim deseja / Te levar para um er?tico quarto / Onde um quinto de mim te veja, / Nua a mostrar teu colo farto,? ?Em vez de respostas / Deixaste-me fraturas / Expostas / Sem curas / E rupturas / Obscuras / Em meio ?s trevas / Primevas / Para onde me levas? ?Pois esses ritmos modernos de rap e funk, / Ou do bendito sertanejo universit?rio, / Fazem meus peixinhos pularem do tanque, / E o rel?gio rodar ao contr?rio!? ?Que amor ? este que se atreve, / Sem nem mesmo pedir licen?a, / A invadir picos cheios de neve, / Aquecendo a noite, com essa febre imensa?? ?Sei que esta ? uma paix?o funesta, / E tudo que me resta ? enlouquecer, / Ent?o me diga como sair desta, / Como ? que fa?o para te esquecer?? ?Por que voc? dispara / Sobre mim esse sorriso que adultera / Esse meu cora??o que suspira / Depois que voc? vai embora / E leva junto esse olhar que fulgura?? ?Contigo j? n?o me importo, / Foi apenas um sonho mau, / Mas ser? que foi t?o ruim, / Ou essa l?grima que aborto, / A qual disfar?o t?o mal, / ? porque ficaste dentro de mim?? ?J? nem ligo para essa quarentena / Sua frigidez entortou meu chassis / Seu sil?ncio estragou minha antena / E seu perfume entupiu meu nariz? ?E quem sabe assim me apaixone / Pois v?-la ao vivo deve ser incr?vel, / J? que sua foto queimou meu fus?vel / E deixou-me assim meio sem energia, / Provocando-me uma doce fantasia / De bailarmos juntos por um sal?o,? ?Essas l?grimas solit?rias, / Que de meus olhos fogem, / Desafiam a minha dor, / Que nem as viu cair.? ?Distribu? os seus discos, / E queimei os lindos versos / Que um dia para voc? escrevi, / Esses simples rabiscos, / Com sentimentos diversos / Que eu nunca resolvi...? ?Mas me escondi atr?s de um disfarce, / E nem te mostrei os versos que para ti escrevi, / E, numa verdadeira catarse, / Desnudarei o que me vai por dentro, / Mostrando-lhe o meu poema mais revelador, / Onde voc? est? bem no centro / De minha mais linda hist?ria de amor...? ?Coloquei um drone a filmar, / Do lado de fora de tua janela, / Para teus novos segredos desvendar! / Mas o que o v?deo me revela / Confirma o que eu mais temia, / Pois n?o est?s mais sozinha...? ?As ?rvores no outono perdem as folhas, / Enquanto me arrependo de minhas escolhas, / Por amar quem nem nota que existo, / Mas mesmo assim eu ainda insisto!? ?Como pode uma simples cachorra ser t?o doce, / E provocar sorrisos com sua simples presen?a, / Agindo como se um ser humano fosse, / Com esse amor t?o d?cil e essa paix?o imensa?? ?Ter? ficado arranhada a minha imagem, / E por isto estou agora nesse degredo? / Ser? que foi culpa daquela mensagem, / Que confessava um inconfess?vel segredo?? ?N?o quero que te redimas / Por tripudiares de minhas rimas, / E tamb?m n?o quero criar neologismos / Para meus versos invadirem teus abismos!? ?Nada mais faz sequer diferen?a. / Tudo o que ficou foram escombros, / Abra?ados com essa saudade imensa, / Uma tonelada de dor sobre os ombros!? ?Nossa hist?ria n?o deu liga, / Apesar do in?cio avassalador, / Mas o que mais me intriga / ? porque n?o surgiu o amor, / Pois abriste a porta de teus luares / Para se mesclarem com o meu olhar,? ?O inverno gelado chegou / Com inacredit?veis tempestades / E depois que meu sangue congelou / Tudo o que restou foram saudades? ?E, depois de veres o estrago que me causaste, / E de provares o sabor de minha boca sedenta, / Ao sentires teus seios arfarem porque me beijaste, / Saber?s que o amor chegou, ao fim dessa tarde cinzenta!? ?Meu n?ufrago cora??o, / Bailando ao sabor de teus ventos, / Entoa uma triste can??o, / Por onde jorram os seus sentimentos, / In?teis, desperdi?ados, / Pois batem contra tuas paredes, / E se despeda?am, quebrados, / Peda?os presos em tuas redes,? ?We?ll watchin? life passing by / My hand interlaced with your hand / And our love will never die / And our story will never end? ?Nossos caminhos se cruzaram / E se identificaram, / Se enredaram, / Se enroscaram, / Se emaranharam, / Se encantaram, / Se apaixonaram, / Se eternizaram / E nunca mais se separaram!? ?Mas este mundo, de perfeito, nada tem, / E, por isto, vamos levando adiante esta vida, / Subindo e descendo, nas esta??es desse trem, / At? que chegue o dia da derradeira partida...? ?Nesse cosmos em miniatura voam cometas, / Pulsares imensos que atraem minha mat?ria, / Circulam em volta de tuas pupilas lindos planetas, / Piscam para mim asteroides de antimat?ria!? ?Todas as vezes em que voc? me fita / Com essa paix?o no olhar impressa, / Sinto na alma que a Poesia ? infinita, / E o amor que lhe dou, a mim regressa...? ?E, depois de algum tempo, sumiram, / E nunca mais ningu?m os viu na cidade, / Dizem que para as estrelas se evadiram, / E foram se amar, junto ? Eternidade...? ?Quando li o seu bilhete, / Extraordin?rio, / Adicionei um verbete / Ao meu dicion?rio.? ?Fui eu quem me fiz mist?rio / E te convidei para me desvendar / Oferecendo-te meu espa?o a?reo / Para que ousasses me decifrar? ?Mas, quando dei por mim, / J? n?o havia seus rastros, / O sonho sumiu no jardim, / Ou se escondeu entre os astros!? ?Mas, nas noites seguintes, l? est?vamos de novo a voar, / E como no primeiro sonho, outra vez eu te possu?a, / Depois de voarmos, naquela piscina, t?o junto de mim, / Era como se fosses de verdade, ali a me amar, / Naquele sonho realizado, que era pura Poesia, / E estiv?ssemos para sempre juntos, pelas noites sem fim...? ?Sou poeticamente teu, / E mesmo que nem existas, / Teu corpo se enrosca no meu, / Em posi??es nunca vistas!? ?Sonhei contigo esta noite, / E no sonho eu te beijei! / Que sonho estranho / E sem qualquer sentido, / Pois eu nem te amo, / Ou ser? que amo e nem sei?? ?Ou ser? que terminar?s confessando / Que acreditas nesse estranho amor, / E que t?nhamos que acabar nos encontrando, / Pois de teus sonhos eu tamb?m era invasor?? ?E enquanto ardes em chamas, / De novo pergunto se me amas, / E, antes mesmo que respondas, / Um novo ?xtase chega em ondas, / E, no olhar que deixa tua alma exposta, / Recebo a tua mais sincera resposta!? ?E, depois que formos embora, / De volta ?s nossas cotidianas lidas, / Tente se esquecer dessa hora, / A primeira do resto de nossas vidas!? ?Bendita sejas / Pela devassid?o / Com que meu corpo desejas, / Por esse olhar cheio de paix?o, / E quando nos tocamos / Um fr?mito nos arrepia, / At? quando nos beijamos, / Nesse beijo cheio de magia!? ?E depois suavemente comigo se emaranhe, / Por uma noite inteira me cavalgue furiosa, / Durante os ?xtases minhas costas arranhe, / E em meu peito se aninhe depois, toda dengosa.? ?Diga que meu lirismo a enleva, / E que entende as subliminares mensagens, / E que a sensualidade de meus versos a resgata / Dos terrores em suas noites insones, / E, sem aviso, encharca as suas entranhas, / Causando-lhe prazeres que nem conhecia, / Provocando-lhe doces ciclones / E sedes inconfess?veis e estranhas, / Como se de repente se tornasse uma vadia!? ?E, quando de paix?o me olhas e urras, / Enquanto me cavalgas em ?xtases profundos, / Mal consigo acreditar quando me sussurras / Que finalmente se mesclaram nossos mundos...? ?E vamos n?s dois assim, / Cumprindo a nossa sina, / Curtindo-nos aos poucos, / Em cada fantasia, em cada tara, / Nesse desejo sem fim / E nessa febre que nos alucina, / Amando-nos como loucos, / Enquanto o rel?gio n?o nos separa...? ?E depois, bem mais tarde, tudo ent?o fez sentido, / Quando te revelaste uma amante insaci?vel, / Derrubando aquele muro ante mim erguido, / Tornando-me escravo de teu desejo imensur?vel...? ?Abra?ados, caminhamos para a sa?da, / Abro a porta do carro, e entras, sorrindo, / Onde foi que te esconderas por toda a vida, / Como foi que nunca vi esse sorriso lindo?? ?Numa inusitada t?tica, / Disse ?quela cientista t?o bela, / Que p?s o meu olhar em sentinela, / Que eu era tarado em Matem?tica, / E propus fazermos um jogo geom?trico / De nos reunirmos em um ret?ngulo, / Olhando-nos num espelho sim?trico, / Que, explorando o seu melhor ?ngulo, / Deixasse meu cilindro, elevado ao ?pice, / Enroscar-se em seu tri?ngulo, / Enquanto tom?ssemos vinho em um c?lice, / E minha hipotenusa beijasse os seus catetos!? ?Quando ca?mos nos len??is de seda, / Deliciosamente abra?ados, / Eu te exploro cada vereda, / Enquanto sussurras de prazer, / E nem ouves a m?sica de fundo, / E entre meus bra?os, a se derreter, / Teu corpo imerge num ?xtase profundo,? ?E depois do ?ltimo ?xtase, enfim saciada, / Tu me olhas e perguntas onde me escondia, / Respondo que para ti eu deixara guardada / A mais linda estrofe da minha Poesia...? ?E, quando j? saciada / Daquela tua inusitada fome, / Tu me olhaste, extasiada, / E afinal perguntaste meu nome, / E li em teus olhos sinceros, / Que, num ?timo, estavas apaixonada, / S? ent?o revelei que meu nome ? Eros...? ?Um olhar voador n?o identificado / Viajou de encontro ao meu sorriso, / E, naquele voo com destino marcado, / Meu purgat?rio encontrou o seu para?so!? ?N?o me atrapalhe, / Tenho urg?ncia, / Tantos sonhos para viver, / Tantos poemas para escrever!? ?Invada meus sonhos, quando eu estiver dormindo, / E veja como voc? se encaixa t?o bem em alguns, / E quando eu acordar, abrace-me sorrindo, / E deixe-me louco, com posi??es incomuns!? ?Nos vastos oceanos onde naveguei, / Procurando amor onde n?o havia, / Foram s? naufr?gios onde nada guardei, / S? restaram versos, nessa mochila vazia!? ?Percorro tuas correntes / ? merc? de ondas velozes / E nessas horas ardentes / Submerjo em teus l?bios ferozes? ?E as minhas fogueiras acendes, / Por mais alguns longos minutos, / A saborear os teus frutos, / Entre ?xtases e beijos profanos, / A mergulhar em teus oceanos, / Tateando no escuro ?s cegas, / Enquanto sem pudor te entregas, / Ensinando-me a contigo conjugar / As del?cias sem fim do verbo amar...? ?Percorro tuas suaves plan?cies / E escalo teus t?rgidos montes, / E enquanto exploro tuas superf?cies, / O suor escorre de nossas frontes!? ?Como um Titanic moderno, nosso amor foi a pique, / E hoje dele n?o restou sequer um vest?gio, / Uma tempestade bravia rompeu nosso dique, / Explodiu pelos ares o amor que parecia um prod?gio!? ?Como chegamos nesse ponto, / A essa dor que n?o tem cura, / E ao final desse triste conto, / Que o oceano do tempo n?o cura?? ?Sei que, dentro de alguns anos, / Reler?s os versos que lhe dediquei, / E de teus olhos escorrer?o oceanos, / Quando perceberes quanto amor eu te dei, / Mas foi in?til, pois n?o o quiseste? ?Esse teu olhar demolidor / Fez-me pela primeira vez falar de amor, / E conhecer enfim esse sentimento t?o bonito, / Um reflexo desse teu olhar vindo do infinito!? ?Num poema lindo como nunca se viu, / Que fale de amor e dos astros, / Enquanto tento encontrar os teus rastros, / Para ver se em teu oceano se esconde / A felicidade, que perdi n?o sei onde...? ?E ent?o, quando minha alma se elevar, / E nos campos celestes for acolhida, / Velarei pelas l?grimas que ficarem no olhar / De quem me amou por toda uma vida...? ?Nesse mundo, de perd?o t?o parco, / Procurando culpados, eu me perco, / Pois, nesse pa?s que virou um circo, / Cada pol?tico ? um esp?rito de porco, / Negociando tudo com esp?rito de turco!? ?Muito tempo depois de incendiarmos o quarto, / Percebo o seu olhar ainda pleno de desejo, / Uma toalha mal cobrindo o seu colo farto, / Vejo o amor em seus olhos num doce lampejo.? ?Mas a verdade que n?o quer calar / ? que um artista n?o morre, / E n?o devia causar essa dor imensa, / Afinal deixou seu legado por toda parte, / E da vida apenas nos pede licen?a, / Pois agora vai mostrar a sua arte / Em outro tempo e lugar...? ?Do lado de fora da minha janela / O teu rosto esmaecido me encara, / Um espectro nessa noite t?o bela, / Cutucando a saudade que se escancara!? ?Em meio ?s trevas, / Busco um sinal de luz, / Mas, nessas noites primevas, / S? a Escurid?o se reproduz.? ?Quando nasci, Deus Se p?s ao meu lado, / Olhando para aquele beb? no pequeno ber?o, / E cofiou Suas longas barbas brancas, / Indagando-se o que esperar de mim!? ?Em algumas dessas noites, / Des?o ao inferno, mas escapo; / Nem o dem?nio pode comigo, / Mas quando acordo, voc? ainda est? morta! / Nesse meu pesadelo recorrente, / Ser? que algum dia eu acordo / Para uma realidade em que ainda tenho voc??? ?Em uma imensa nave / Vinda dos confins do espa?o, / Os colonizadores chegaram, / Trazendo com eles a chave / Para a evolu??o gen?tica? ?Salva-me, Senhor, / Dessa limita??o terrena, / Conceda-me asas angelicais, / Para do alto ver a extens?o plena / De Teu infinito amor, / Que n?o me abandonar? jamais!? ?Sei que n?o tenho como lhe agradecer / Por me amar muito mais do que mere?o, / E sobre minha escurid?o estender sua luz, / Mas dedicarei o resto da vida a lhe dizer, / Mesmo n?o podendo retribuir o seu apre?o, / Que louvarei para sempre seu doce nome: Jesus!? ?Que sua mesa seja farta, / E sua alegria perdure, / Que seu amor nunca parta, / E n?o haja dor que o tempo n?o cure.? ?Vou me comendo pelas beiradas, / Cada dia um peda?o, / At? n?o restar quase nada, / Exceto, talvez, alguns poemas, / Ou saudades em quem eu nem imaginava!? ?Deus conosco foi bondoso, / Pois a felicidade mora neste lar, / No pior ver?o, no inverno mais rigoroso, / Conjugamos sempre o verbo Amar...? ?Pois, nesse teu olhar, havia abismos, / Que num instante me engolfaram, / E, em tua boca, cru?is cataclismos, / Que por dentro quase me mataram!? ?Depois do vendaval / Que devastou nossas vidas / Nada mais foi igual / Sobraram ?rvores destru?das / Onde antes fora um lar / E folhas murchas espalhadas / Onde antes brilhava o luar? ?Num dia frio de outono, / Descobri o significado de abandono, / Pois de repente voc? se fora, / Deixando essa solid?o assustadora!? ?Juntaremos as flamas, numa grande explos?o, / Quando nossos l?bios se tocarem, / Num fr?mito louco de pura paix?o, / Quando nossos corpos ardentes se explorarem!? ?When you love someone / How many battles you have to fight / To don?t end your life alone / After the world turn off your light?? ?Hoje somos apenas cascas vazias, / Trocando palavras sem conte?do, / Ou em sil?ncio nas noites sombrias, / O amor foi embora, e isto ? tudo!? ?Grito at? que a voz fique rouca, / E a minha esperan?a ainda mais pouca, / At? que desisto e volto devagar / Pela noite que teima em lhe ocultar, / Nessa escurid?o de neon revestida, / Nesse simulacro que chamam de vida...? ?Pensei que n?o te esqueceria jamais, / Mas em ti, j? quase n?o penso. / Em meus sonhos, n?o vives mais, / Desvaneceu-se aquele amor imenso...? ?E n?o adianta depois ficar arrependida, / Pois palavras soltas n?o voltam atr?s, / E ressoam na alma por toda uma vida, / Tristes f?sforos que fazem explodir o g?s!? ?Game over / My lover / This is the end / And time will never mend / This broken heart / From you forever apart? ?Observa enquanto derrubo os astros / Que ? tua constela??o me guiavam / Olha s? como derrubo os mastros / Que nossos barcos no mesmo cais abrigavam ?E, naquela noite tr?gica, / Que t?o tristemente acabou, / Perdi minha varinha m?gica, / E meu mundo de sonhos desmoronou...? ?Mas eu, confesso que deixarei cair uma l?grima, / Porque tinham tudo para se espalharem como formigas / Por todo o espa?o conhecido ou n?o, / E no entanto, jamais sair?o de seu pr?prio planeta, / Porque n?o ter?o tempo para isto... / Quem sou, perguntas tu, com essa desconfian?a no olhar? / J? me chamaram de muitos nomes, / Mas podes me chamar apenas de Eternidade...? ?O vinho que voc? me deu de presente / Transformou-se em ?gua rubra, / E daquela sua foto sorridente / Por motivo algum que eu descubra, / Voc? sumiu, e s? restou o seu vulto...? ?Conto hist?rias que invento, / Sopradas pelo vento, / Ou em minha mente enxertadas, / Talvez na mem?ria implantadas, / Mas nunca foram minhas, / Apenas aparecem sozinhas, / Revelando-me sutis segredos / Que saem da ponta de meus dedos, / Mas nunca foram meus,? ?Se voc? prestar aten??o / Nas hist?rias que o vento conta / Com seu sibilar inconstante, / Que invade becos onde amantes se encontram, / Protegidos de olhos curiosos pela escurid?o, / Colocando o desejo acima do perigo que os amedronta, / Conhecer? aventuras sopradas pelo som sibilante, / Hist?rias emocionadas de amantes que se reencontram,? ?Esse autorretrato que pintei / Est? faltando um peda?o! / Ser? que foi de prop?sito que deixei / Um buraco do lado esquerdo, ao lado do bra?o? / Ser? que o cora??o que l? devia estar fugiu / Daquela tela, assim como o meu escapou? / Por que n?o escondi aquela l?grima vil / Que de meus olhos enquanto pintava brotou?? ?Por favor, d? um beijo neste pobre bardo, / Pois voc? sabe que em seus bra?os ardo, / Depois que Cupido me atirou um dardo, / E por isto eternamente sou um felizardo!? ?E, na mesa carta do caf? da manh?, / Enquanto decoras uma fatia de mam?o, / Fazes uma homessa para cumprires amanh?, / Para me deixares tonto de manta paix?o!? ?Voc? ? a minha outra metade, / Mesmo sendo apenas uma fantasia, / Para mim voc? sempre ser? de verdade, / Mesmo sendo inven??o de minha Poesia...? ?Essa coura?a que usas, / Com a qual te blindas / De rela??es confusas / E tristezas infindas, / ? uma faca de dois gumes tamb?m,? ?Por onde quer que eu ande, eu te vejo, / Soprando-me hist?rias que nunca ouvi, / De amantes perdidos de tanto desejo, / Em cidades distantes que nem conheci... / Depois de ter por tantos anos te satisfeito, / Narrando tantos poemas cheios de paix?o, / Uma d?vida cruel invade meu peito: / Ser? que tu, Poesia, chorar?s em meu caix?o?? ?O le?o dorme ? noite, / Morrendo de medo / De que sua leoa o a?oite / At? que revele seu segredo, / Que ningu?m sequer adivinha, / Pois no fundo ainda lhe d?i / Aquele seu caso com a coelhinha / Que posou nua para a Playboy!? ?Vou recolhendo os restos / De teus beijos desonestos / Que inspiram esses versos funestos / Vou assumindo os riscos / Retirando dos olhos esses ciscos / Entre hashtags e asteriscos? ?E, quando se v?, j? se est? velho demais, / A vida passou na janela, e voc? nem viu, / J? ? muito tarde, o amor n?o vir? nunca mais, / O ?ltimo vag?o do trem da vida j? partiu...? ?Escrevi um poema confuso / Sobre o amor que tinha por ela, / Mas esse meu amor obtuso / Suicidou-se, pulando pela janela!? ?Um verso suicida / Atirou-se na frente / De um amor desgovernado / Cansado da sua n?o-vida / Enlouqueceu de repente / Jogando letras para todo lado? ?A Poesia que em mim habitava, / Deu um tempo e se afastou, / A luz que em meu olhar brilhava / Disse adeus e nunca mais voltou.? ?S? por ti inventei rimas t?o raras, / Que com o seu doce nome principiam, / Mas lindas como o voo s?ncrono das araras, / Com palavras que ainda nem existiam!? ?E o tempo impiedoso, n?o sei o porqu?, / Brinca com o que me restou de sanidade, / Pois tudo o que me deixou de voc? / Foi essa infinita saudade!? ?Ser poeta ? cultivar a arte / De se tornar ausente / Mesmo estando presente / Pois a Poesia est? por toda parte / E de repente o convida / Sem qualquer motivo aparente / A tecer doces loas ? vida / Ou ?quela morena da esquina / Cuja risada o fascina? ?N?o reconhe?o esse rosto cansado / Que atrav?s do espelho me fita, / Ser? algum avatar de mim? / O que lhe ter? provocado / Essa tristeza infinita, / Para parecer infeliz assim?? ?D?-me um pouco do seu nada, / Do amor que nunca me teve, / Mostre uma foto j? quase apagada / De um lugar onde nunca esteve! / Conte-me hist?rias que n?o sabe, / Narre um filme que n?o assistiu, / Onde o amor nunca se acabe, / Em um mundo que nunca existiu...? ?E o drag?o de S?o Jorge me responde, / Piscando galhofeiro sob a luz do luar, / Que a vida morreu sob os trilhos do bonde / E o amor se escondeu nos abismos do mar...? ?Os teares do Tempo tecem, tecem, / Urdindo para alterar versos e vidas, / Enquanto meus cabelos embranquecem, / Reabrindo minhas velhas feridas... / As engrenagens do Mundo giram, giram, / Ressuscitando antigas paix?es, / Contra minha sanidade conspiram, / Despertando adormecidos vulc?es...? ?Foi o tempo, esse devorador de paix?es, / Que para t?o longe de mim a levou, / Deixando-me com esse memorial de ilus?es, / Pois nunca mais voc? voltou...? ?Preciso descobrir em algum instante, / Nessas dobras do Tempo que te levaram, / Por que tanto amor n?o foi o bastante, / Deixando essas reminisc?ncias que nunca cessaram!? ?O que farei ontem? / Ser? que amanh? eu era feliz, / Ou esperei que me contem / De onde vir? essa cicatriz? / Eu te amava no ano que vem, / Mas o que ser? que aconteceu / Que de n?s n?o sobrou um vint?m / No futuro que h? duas horas ocorreu?? ?At? que muda de repente o clima / E a chuva molha a cal?ada / E encharca o meu viol?o / De tantos acordes adios / Carregados de paix?o / Em terrenos baldios / Ou debaixo de janelas fechadas / Testemunhadas pela Lua e seu drag?o? ?Talvez eu me renda a termos uma despedida, / E me deixe ficar at? que a noite acabe, / Mas n?o pense que vou ficar por toda a vida, / Talvez por um dia, um m?s, um ano, quem sabe?? ?Sob uma rua / Nua / Dessa cidade / Vaga essa lua / Crua / De saudade / E na verdade / Por muito que influa / E destrua / Minha sanidade / Essa aus?ncia tua / Em meu olhar flutua / E em mim se perpetua / Pela eternidade? ?Ando por a?, espalhando versos / Que causam emo??o ou espanto, / Provocando sentimentos diversos, / Enquanto por voc? me encanto!? ?Michel?ngelo tamb?m era um kartista incr?vel, / Crack em ambas as artes, pintor e escultor, / E adorei um mameluco chamado Salvador Dal?, / Entre outros extintores de vanguarda!? ?Meu esp?rito flutua a quil?metros do ch?o, / Imaginando versos que meu c?rebro fabrica, / E de vez em quando, ? atropelado por um avi?o / Mas esse acidente para ele nada significa!? ?Fui contem ao cinema, / Assistir a um filme dos Xingadores, / Grupo de her?is liderados pelo Homem de Berro, / Secundado por Thor, o Deus do Escov?o, / Pelo gigante verde, o Incr?vel Truque, / Pelo adolescente Homem Piranha,? ?Em ti, conheci esse amor, forte e bendito, / Que nossos cora??es rasga como uma seta, / Pois desde o in?cio dos tempos estava escrito / Que o mais lindo amor