O modelo econ?mico atual passa por um esgotamento. Ao mesmo tempo em que nossa era permite o avan?o da tecnologia em ritmo vertiginoso, agrava a concentra??o de renda e a desigualdade social no mundo todo. Curioso como os anos de crise para popula??es inteiras s?o comemorados com recordes e mais recordes de lucratividade para grandes capitalistas. Investir no aumento da mis?ria, da pobreza e do abandono ? como cavar a sepultura onde sonhos de um mundo e de uma vida digna s?o enterrados diariamente. N?o ? poss?vel sustentar a tese de que um mundo onde meia d?zia de pessoas possuem a riqueza de 100 milh?es de pobres seja um modelo poss?vel ou bem sucedido. A sociedade ancorada nas finan?as fracassou. N?o consegue distribuir a riqueza que produz e temos governos cada vez mais exauridos em suas capacidades de equalizar as diferen?as (quando este ? o objetivo do poder p?blico). Boicotes gigantescos s?o meios usados com normalidade para fazer curvarem-se aqueles que desafiam fazer um pouco por que quase nada tem. As estrat?gias defendida sem nome do "Mercado" sacrificam contingentes enormes de pessoas que precisam limitar-se a trocar seu esfor?os bra?ais por escassa quantidade de moeda capaz - quando muito - de pagar por comida e moradia. Se a escravid?o foi a vergonha dos s?culos passados, o choque da mis?ria com a riqueza desmedida ? a conta que teremos que carregar com vergonha no futuro. A crian?a pedindo dinheiro no sinal ? uma imagem que n?o ultrapassa as reluzentes pel?culas de vidro dos carr?es que simbolizam sucesso, mas deveriam ser sin?nimo da estupidez de nossa era. Enquanto companhias intercontinentais privadas comprar fontes de ?gua como quem come um sandu?che, milh?es de pessoas deixam de ter o que beber, pois n?o podem pagar o pre?o exigido por um bem que jamais deveria ser tratado como produto. Vamos insistir em continuar condenando pa?ses inteiros ? fome? Est? claro que o modelo atual est? esgotado.Felizmente, nasce um movimento em v?rias partes do mundo para alterar esta realidade. Os neg?cios sociais s?o uma nova forma de gerar riquezas, resolvendo problemas e distribuindo oportunidades a todos. Ningu?m sabe ao certo se o momento t?o merecidamente premiado com um Nobel da Paz - Muhammad Yunus - ? um fim em si mesmo ou se apenas um freio ? f?ria capitalista; se ? o sinal do esgotamento final da maneira tradicional de se relacionar com o dinheiro ou se uma transi??o para algo novo. O certo ? que estamos vivendo e experimentando um movimento contagiante e tremendamente rico. Os neg?cios sociais s?o uma realidade t?o cativantes que nenhum dos empreendedores que sei que experimentaram, conseguiu voltar a fazer neg?cios como fazia antes. Este livro ? uma humilde contribui??o para espalhar os conceitos e os exemplos de neg?cios que trazem dinheiro, resolvem problemas e, por ess?ncia, nascem para distribuir riquezas. S?o milh?es e milh?es de pessoas impactadas por iniciativas que est?o relatadas nestas p?ginas. Espero que voc?, leitor, encante-se com o mundo poss?vel, real e vivo que tive a oportunidade de conhecer e divido a partir de agora. Seja bem-vindo ? economia do bem, mas saiba que a partir do pr?ximo passo, n?o h? caminho de volta.
| Author: Guilherme Portanova |
| Publisher: 906305 |
| Publication Date: Oct 05, 2018 |
| Number of Pages: 274 pages |
| Binding: Paperback or Softback |
| ISBN-10: 8590630501 |
| ISBN-13: 9788590630500 |