"? uma doutrina cujo objeto ? a felicidade do homem na sociedade humana atrav?s do equil?brio das for?as materiais e espirituais, individuais e coletivas."- Ra?l Mend?, Justicialismo: A Doutrina e Realidade Peronista
Na ?poca em que Crist?v?o Colombo come?ou a partir do Novo Mundo para o leste, ele havia explorado San Salvador nas Bahamas (que ele pensava ser o Jap?o), Cuba (que ele pensava ser a China) e Hispaniola, a fonte do ouro. Segundo a hist?ria comum, Colombo, a caminho de volta ? Espanha de sua primeira viagem, apareceu em Lisboa como uma cortesia para informar o rei portugu?s Jo?o II de sua descoberta do Novo Mundo.Posteriormente, D. Jo?o protestou que, de acordo com o Tratado de Alc??ovas de 1479, que dividia o Oceano Atl?ntico entre as esferas de influ?ncia espanhola e portuguesa, as terras rec?m-descobertas pertenciam justamente a Portugal. Para deixar claro o ponto, uma frota portuguesa foi autorizada e despachada para oeste do Tejo para reivindicar as "?ndias", o que gerou uma onda de atividade diplom?tica na corte de Fernando e Isabel. Na ?poca, a Espanha n?o tinha poder naval para impedir que Portugal agisse contra essa amea?a, e o resultado foi o Tratado de Tordesilhas de 1494, que foi de grande influ?ncia.
O Tratado de Tordesilhas foi um dos documentos mais importantes deste tipo da ?poca, pois estabeleceu os par?metros essenciais dos dois imp?rios concorrentes, o primeiro das principais entidades imperiais europeias. O Tratado de Tordesilhas tra?ou uma linha imagin?ria de p?lo a p?lo, percorrendo 100 l?guas a oeste das ilhas mais ocidentais dos A?ores. De acordo com os termos de uma bula papal de apoio, todas as terras a oeste daquela pertenciam ? Espanha, e todas aquelas a leste pertenciam a Portugal. O que isso significava em termos pr?ticos era que Portugal recebia a ?frica e o Oceano ?ndico, enquanto a Espanha recebia todas as terras a oeste, incluindo as Am?ricas e o Caribe, todas conhecidas coletivamente como "?ndias", ou Novo Mundo.
At? a d?cada de 1930, o nacionalismo sempre tendeu a ser um fen?meno da direita ou dos anarquistas e bolcheviques imigrantes. Agora, por?m, a ?nfase mudou para o meio termo e, ironicamente, uma das quest?es que impulsionou o nacionalismo argentino foi a presen?a brit?nica descomunal nos assuntos argentinos, alimentada recentemente pelo acordo comercial preferencial. Talvez o mais importante seja que a apreens?o pelos brit?nicos em 1833 das Islas Malvinas (ou como os brit?nicos as denominaram, as Ilhas Falkland) permaneceu um ponto sens?vel.
Essa onda de nacionalismo cultural foi muito diferente do nacionalismo pol?tico mais visceral anterior que reuniu um n?mero consider?vel de seguidores em Buenos Aires entre os intelectuais liberais e as classes m?dias. O movimento ganhou novo ?mpeto com a eclos?o da Segunda Guerra Mundial e o congelamento dos mercados europeus, junto com a ?nfase brit?nica na prefer?ncia imperial como meio de economizar moeda estrangeira. Come?aram a ser ouvidos apelos para que as ind?strias fossem nacionalizadas, para que as mercadorias deixassem de ser importadas para serem fabricadas no pa?s e para um maior grau de protecionismo e autossufici?ncia. Ao mesmo tempo, a neutralidade da Argentina durante a guerra foi punida pelos Estados Unidos, que excluiu a Argentina de um programa de armamento de v?rios pa?ses latino-americanos.Isso atingiu as For?as Armadas argentinas com um surto de nervosismo, caso ficassem para tr?s em quest?es de prepara??o militar.
Depois que as tens?es aumentaram por mais de um ano, as coisas transcorreram exatamente como os advers?rios de Per?n temiam. Nos meses finais de 1945, sua popularidade havia disparado e parecia inevit?vel que ele assumisse o controle do governo militar se tivesse permiss?o para permanecer no poder.
| Author: Charles River |
| Publisher: Independently Published |
| Publication Date: Oct 23, 2020 |
| Number of Pages: 182 pages |
| Binding: Paperback or Softback |
| ISBN-10: NA |
| ISBN-13: 9798552313525 |