O Bom Maquiavel

A not?vel obra ? apreciada no tempo em que se fazia justi?a de forma cruel. Quaisquer argumentos de que o fim justifica os meios ?, portanto, tarefa dos intransigentes. Pois, em ordem de pensamento reflexivo n?o vislumbro real inten??o de objetivamente limitar o fato de causar dor e danos, mas sim, de ensinar a manter o poder de forma que o fim seja a melhor op??o, dado os meios no qual se vive.Em tais apontamentos, tenho por mim, que naqueles tempos, em que o sentimento de ?dio poderia reportar ? grandes inconvenientes, poucos teriam agido de outra forma. E, pelos relatos, tais pessoas que assim agiram foram mortas.Em meus argumentos n?o remonto ? concep??o dos crimes existentes, at? mesmo porque os crimes ocorriam quando n?o se existia poder. Na obra, reiteradas vezes menciona-se que a desorganiza??o do Estado era o mesmo que manter latroc?nios aterrorizantes, ao ponto de que um homem cruel poderia organizar a ordem do Estado.N?o longe disto, a concep??o de ordem na ?poca foge at? mesmo do ?mbito dos ex?rcitos para o povo, como bem poderia ser o contr?rio. E por isso, nota-se que o sistema criado era de fato adapt?vel por meio das pol?ticas do "principado". E, aqueles que se demonstravam mais organizados, inclusive sob a funcionalidade de dar ordens, estabelecer hierarquias e normas que limitassem o poder, tiveram mais facilidade em n?o ser odiados.At? pouco tempo as escolas p?blicas foram objeto de questionamento, a elite destacava-se por ter educa??o particular do preceptor. Logo, o acesso ? cultura daquela ?poca seria t?o question?vel quanto foi ? pouco tempo, de tal forma que a instru??o e o conhecimento te?rico tamb?m mudaram de prop?sito.Neste sentido, e para a ?poca, entendo que n?o se tratava de justificar os fins pelos meios, mas o sistema de dom?nio de territ?rios era o que se tinha e at? mesmo casamentos arranjados eram representa??es das pr?ticas econ?micas da ?poca. Hoje, temos que a concep??o de uma real legitimidade das propriedades, ao ponto que toda forma de centralizar o poder na m?o de um ?nico poderoso ? de fato opressiva, se n?o o fosse certos monop?lios n?o seriam vedados.Diante disto, pode-se comparar o que ? poss?vel, preocupar-se com o que tem solu??o, e confortar-se no que n?o tem solu??o. Ao passo, que a apresenta??o desta reescrita simplificada e de certa forma comentada, n?o foge da necessidade da auto-sugest?o de Feynmann, autocr?tica de Augusto Cury, e cr?tica pela metodologia dedutiva pr?pria do livro, a fim de que fortale?a argumentos e n?o seja um ponto final.Em verdade, para mim, ? um ponto de partida para mais forma??es de ideias pol?ticas. Para tanto, o bom Maquiavel ? de fato uma analogia ao conhecimento que pode nos proporcionar, cabendo ? cada um retirar o que de fato lhe agrada e o que de fato n?o lhe conv?m.Em tal virtude ? primordial que receba, e sobre o que n?o tem interesse apenas n?o receba no pensamento. Os dados da vida s?o assim, amorfos, e somente se concebe aquilo que entra de fato em seu prop?sito, em seu esp?rito, se n?o o fosse o Trist?o de Athayde n?o nos remeteria ? nossa boas-aventuras do material para o espiritual, e claro, por meio do conhecimento.Sendo um prop?sito ruim ou bom, n?o cabe ? mais ningu?m o conceber como um fim em si mesmo, afinal, o fim ? o melhor contato com Deus. Afinal, muitas coisas boas e ruins, fazem-se de prop?sito. O verdadeiro desafio ? conviver com as escolhas, e se poss?vel aprender com elas, pelo erro ou pelo acerto, digo, aprimorar-se ou corrigir-se.Em s?ntese, quem voc? escolheria para direcionar a sua vida? Em particular, escolho Deus. Ainda, jovem rumo ? constitui??o de fam?lia, distante da intransig?ncia causada pela arboresc?ncia narcisista e pela conquista da pr?pria aprova??o, busquei de forma pouco confiante por nunca t?-lo feito, mas sem nada a perder, enfrentar meu entendimento sobre o pensador. E ao enfrenta-lo,

Author: Marcos Krieger Filho

Publisher: Independently Published

Publication Date: Nov 24, 2020

Number of Pages: 34 pages

Binding: Paperback or Softback

ISBN-10: NA

ISBN-13: 9798570860803